Somos nós, com os nossos passos, que vamos fazendo o nosso próprio caminho.

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Está perfeito

“Podes invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grites comigo. Toca muito em mim, principalmente nos cabelos e mente sobre a minha beleza. Tem vida própria, faz-me sentir saudades, conta algumas coisas que me façam rir, mas não contes piadas e nem sejas preconceituoso, não percas tempo a cultivar este tipo de herança dos teus pais. Viaja antes de me conhecer, sofre antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Acredita nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeita o meu choro, deixa-me sozinha, volta só quando eu chamar e, não me obedeças sempre, eu também gosto de ser contrariada. ( Então fica comigo quando eu chorar, combinado?). Sê mais forte do que eu e menos altruísta! Não te vistas tão bem… gosto da camisa para fora das calças, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em ti que estiver a meu gosto: boca, cabelos, peito e um joelho esfolado, tens que te esfolar às vezes, mesmo na tua idade. Odeia a vida doméstica e os agitos noturnos. Sê um pouco caseiro e um pouco da vida, não de discoteca que isso é coisa de gente triste. Não sejas escravo da televisão, nem completamente contra. Nem meu escravo, nem meu filho, nem meu pai. Escolhe um papel para ti que ainda não tenha sido preenchido e o inventa-o muitas vezes.

Enlouquece-me de vez em quando, mas faz de mim uma louca boa, uma louca que ache graça a tudo que rime com louca. Gosta de música e de sexo. Goste de um desporto não muito banal. Não inventes de querer muitos filhos, e de me levar à missa, apresentar-me ã tua familia… isso vemos depois, se calhar . Deixa-me conduzir o teu carro, que tu adoras. Quero ver-te nervoso, inquieto. Olha para outras mulheres, tem amigos e façam muita merda juntos. Não me contes todos os teus segredos. Faz-me faça massagens nas costas. Não fumes, não bebas, não chores. Rapta-me! Se nada disso funcionar…experimenta amar-me!”