Somos nós, com os nossos passos, que vamos fazendo o nosso próprio caminho.

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sábado, 24 de setembro de 2011

A carta que nunca te escrevi


" Não peço nada em troca,
apenas quero sinceridade
Por mais crua e dificil que seja,
venha a verdade!
Será que me enganas,
será que chamas ao outro o que me chamas?
Será que é verdade quando me dizes que me amas?
Será que alguém te toca em segredo?
Será que é medo? Será que para ti não passo que mais um brinquedo?
Será que exagero? Será que não passa de imaginação?
Será que é o meu nome que tens gravado no coração, ou não?
Eu sou a merda que vês,
ao menos sabes quem sou.
E sabes que tudo que tenho é tudo aquilo que eu te dou
Nunca te prometi mais do que podia
mas nunca foi essa a intenção
E acredita que ver-te infeliz partiu-me o coração
Mas errar é humano e eu dou o braço a torcer
Reconheço os meus erros sei que já te fiz sofrer
Porque é que não me olhas nos olhos quando pedes perdão?
Será que é por saberes que neles vês o refexo do teu coração?
E os olhos não mentem enquanto a boca o faz
E se ainda não me conheçes, então nunca conheçerás.
Serás capaz de fazer o que te peço?
Desculpa-me ser mal educado,
quando stresso
Assim me expresso,
sofro e praguejo o excesso
Se conseguissemos dialogar já seria um progresso
A chama enfraquece e está a morrer aos poucos
Porque é que é assim,
será que estamos a ficar loucos?
Acho que nunca soubeste o quanto gostei de ti
Esta é a carta que eu nunca te escrevi... "

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